Viajando com o Airbnb


O Airbnb é uma plataforma online que possibilita que você alugue espaços únicos de anfitriões locais em mais de 191 países. Você pode se sentir em casa aonde quer que você vá, se acomodando com conforto e pagando menos que em qualquer hotel. O compartilhamento de residências é uma experiência sustentável, otimizando espaços e agregando valores, tanto financeiros quanto pessoais, tendo uma experiência comunitária 2.0.

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Boa viagem!

Conheça: Insecta Shoes (RS)


A Insecta Shoes é uma marca de sapatos nascida no ano de 2014 em Porto Alegre que produz sapatos ecológicos, veganos e artesanais com a reutilização de roupas vintage garimpadas. Seus sapatos são compostos por sola de borracha triturada 100% reciclada e cabedal feito através da reutilização de roupas usadas e garrafas plásticas recicladas.

Analisando o mundo da moda e suas tendências, que sempre estão ou em alta e ou em baixa a cada estação, temos uma produção extrema e consumo voraz. Com a necessidade de novos recursos naturais a cada coleção, o que temos como consequência é o descarte do que foi produzido e consumido nas coleções passadas.

A Insecta vai em direção oposta, podendo ser considerada um caso de upcycling –  conceito aplicado ao ressignificar algo, dar uma nova forma para o que já existe. O preço que se paga pelas peças artesanais da marca não é acessível para todos, os modelos giram em torno dos R$240, mas o valor é aplicado em uma peça eco-friendly e vegaa, remando contra a produção de moda em larga escala sem preocupações em a origem e destino das peças produzidas. 

O poder de uma horta comunitária

Todo bairro tem algum espaço que pode se transformar, seja um terreno baldio, uma escola, um canteiro na rua ou na praça, qualquer pedaço com terra e luz pode ser uma horta comunitária em potencial. As hortas aproximam os vizinhos, transformam a paisagem de uma rua ou bairro, modificam a qualidade de vida dos envolvidos e podem até gerar renda. 

Em São Paulo, a comunidade da Vila Nova Esperança busca ser um bairro totalmente sustentável. A horta que começou pequena, hoje se expande em um terreno cedido pela Sabesp, onde os moradores montam mutirões de até 50 pessoas para o plantio na horta. Atualmente o que é produzido na horta é distribuído entre os moradores, mas a intenção é, com o novo terreno, que seja possível comercializar as verduras, gerando renda para a comunidade. 

Vila Nova Esperança

No Rio de Janeiro, a horta comunitária do bairro do Cosme Velho, criada e mantida por moradores do bairro no antigo terreno baldio ao lado do bondinho que segue para o Cristo Redentor. O lugar, antes abandonado, se tornou espaço de trocas de práticas e saberes entre crianças, idosos, jovens e adultos.


As hortas comunitárias são aplicadas em escala mundial. Na Suíça temos como exemplo a Avenida Crozet, em Genebra, que se transformou em uma grande horta colaborativa. Cada morador da avenida é responsável por plantar algum tipo de alimento em seu jardim. Desta maneira, adquire o direito de colher o que necessitar no jardim mais próximo,  adotando o modelo de consumo sustentável, trocando produtos frescos e variados com os participantes, promovendo assim o senso de boa vizinhança entre os moradores. 

Avenida Crozet


Já em Portugal, na cidade do Porto existem três hectares com hortas. Além da horta, estão sendo feitos viveiros e espaços para pequenos frutos e plantas aromáticas e medicinais. 


Porto 


Com este movimento crescente de autossuficiência das comunidades, como podemos nos espelhar e fazer uma horta na nossa comunidade? Seguem aqui alguns passos para começar uma horta comunitária:
  •  Encontre um espaço;
  • Converse e convide a comunidade;
  • Faça uma análise do solo e das condições do sol no local escolhido;
  • Comece a planejar a horta - onde e como serão os canteiro?;
  • Convoque um mutirão - quanto mais moradores colaborando, melhor para todos!;
  • Procure que o espaço seja cuidado diariamente - no início os cuidados precisam ser redobrados;
  • Faça coletivamente um planejamento para a colheita e replantio de espécies - cada planta tem um ciclo próprio;
  • E por último mas não menos importante, procure sempre fazer tudo com o sorriso no rosto! Interagir com tudo e todos no espaço comunitário criamos laços e afetos com as pessoas e com a terra.

Conheça: Instituto Chão (SP)


No coração da Vila Madalena foi inaugurado no primeiro semestre de 2015 o Instituto Chão, uma associação sem fins lucrativos formada por amigos que quiseram experimentar algo diferente, um espaço de convivência e de economia social para a experimentação de novas formas de relação e que gera reflexão sobre as formas de consumo.


O projeto foi apoiado por financiamento coletivo com sucesso, superando sua meta de arrecadação no juntos.com.vc. O espaço é composto por um café, uma mercearia com diferentes produtos orgânicos, artesanais, plantas e cerâmicas. A ideia é que tudo o que é servido ou vendido ali é repassado ao consumidor pelo preço do produtor. Os custos são expostos a todos, com balanços contendo informações de arrecadação, desta maneira os custos de associação ao espaço e manutenção do local são apresentados, discutidos e financiados coletivamente.


Para ajudar a manter o espaço você pode contribuir mensalmente com R$ 60,00 ou doar a quantia que puder a cada compra. A conta que eles fizeram é que precisam de cerca de R$ 0,35 a mais em cada produto para a conta fechar no fim do mês, subvertendo assim a lógica capitalista dos lucros exacerbados que nos cerca . Esses, inclusive, são alguns dos princípios que podemos destacar na economia solidária. 


O modelo da economia solidária é multidimensional, isto é, envolve a dimensão social, econômica, política, ecológica e cultural. Desta maneira não há exploração dos trabalhadores envolvidos nos processos, não há especulação de preços e a rede é horizontal, participativa, transparente e democrática, ou seja, não existe hierarquia, as decisões tendem a ser coletivas e o consumo é consciente, onde todos seguem cooperando.

Inaugurado no final de maio, o Instituto Chão vende produtos orgânicos e artesanais pelo preço do produtor - See more at: http://projetodraft.com/organicos-pelo-preco-do-produtor-vendidos-sem-o-lucro-da-loja-todos-querem-conhecer-o-instituto-chao/#sthash.yfUATCDO.dpuf

Resenha: PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS (PANC) NO BRASIL

Você sabe o que é uma PANC? A sigla significa plantas alimentícias não convencionais. Sabe aquela florzinha que você sempre vê no canteiro da sua rua? E aquela plantinha que cresce no meio das pedras? Sim, provavelmente elas e muitas outras que brotam espontaneamente pelos jardins e pelas ruas são plantas alimentícias, ou PANCS. Infelizmente muitas espécies de plantas espontâneas ou silvestres são chamadas de “daninhas” ou “matos”, tendo seu real valor totalmente desconhecido.

Imagina um livro onde a maioria das PANCS estão classificadas, fotografadas e ainda acompanhadas de receitas incríveis. Esse livro existe! Ele é o resultado de 10 anos de trabalho dos autores Valdely Kinupp e Harri Lorenzi, ambos grandes estudiosos de plantas no Brasil.



Ao longo das 768 páginas, os autores apresentam plantas nativas e exóticas (espontâneas e cultivadas no Brasil), consumidas no passado e ou em alguma região do país e do mundo. Cada planta é apresentada em duas páginas: na primeira - suas características morfológicas para facilitar a identificação botânica, informações sobre seu uso geral e culinário com referências bibliográficas e ilustradas com 2 fotos; na segunda - 2 ou 3 fotos legendadas das partes da planta utilizadas para o consumo, seguidas de 3 receitas feitas com a planta e ilustradas com os respectivos pratos.


A leitura é direta, muito clara e com uma variedade de informações, onde a cada página descobre-se uma rica variedade de plantas alimentícias que estão ao nosso dispor na natureza. Através da leitura descobrimos que as plantas brotam na terra quando suas sementes são trazidas pelo vento ou até por passarinhos. 

O acabamento do livro dado pela Editora Plantarum é primoroso, com capa dura costurada e miolo impresso em papel couché, um livro que apresenta e propõe novas plantas para serem incorporadas na nossa vida, indispensável em qualquer biblioteca ou cozinha.

Dados técnicos:
  • Autor: LORENZI, HARRI
  • Autor: KINUPP, VALDELY FERREIRA
  • Idioma: PORTUGUÊS
  • Editora: PLANTARUM
  • Assunto: Ciências Biológicas - Botânica
  • Edição: 1
  • Ano: 2014
  • ISBN: 978-85-86714-46-7
  • Formato: 15,5 x 22,5 cm.
  • Preço: entre R$ 80,00 e R$ 120,00. 
Nossa avaliação: * * * * *

Saiba mais sobre PANC:
 http://www.sbpcnet.org.br/livro/61ra/mesas_redondas/MR_ValdelyKinupp.pdf