Todos os seres buscam organizar seu espaço para que possam levar a vida de forma melhor, a lógica que usa para transformar seu ambiente tende a sanar suas necessidades, na busca de um habitat ideal.
Dentro do ecossistema urbano há grandes demandas nas interações entre os seres, dentre elas mobilidade urbana ganha um papel de destaque na qualidade de vida dos seus habitantes, a forma como se dá determina muitos comportamentos individuais e coletivos.
Com o passar do tempo, sem um bom planejamento o desenvolvimento de muitas cidades tornou-se caótico como vemos em grandes metrópoles mundo a fora; os espaços ganham novas percepções, seus moradores não veem os lugares públicos como pontos de convivência, mas, como percursos, caminhos que servem para percorrer entre o ponto A ao ponto B, se tornando ambientes abandonados, sem cuidado pela falta de sensação de pertencimento dos "passantes", os círculos de relações se dão em outros ambientes mais restritos ou cada vez mais virtuais.
"Qual o lugar ideal para nossa espécie viver? Infelizmente, sabemos muito pouco. Boa parte dos profissionais que definem o futuro de uma cidade, os arquitetos, urbanistas e políticos, estão preocupados com outras coisas. Eles querem melhorar o trânsito, criar "skylines", monumentos, pontes, mas nenhum deles tem na agenda o item "criar uma cidade melhor para as pessoas viverem"."
Jan Gehl
Cidades para Pessoas
O projeto foi inspirado no urbanista dinamarquês Jan Gehl e nasceu da necessidade de quebrar com um olhar viciado sobre a cidade e, se propõe tentar entender não como resolver os problemas que já sabemos que estão presentes em toda grande cidade, mas como criar bons lugares para se viver.
O projeto jornalistico foi o primeiro financiado por Crowdfunding no país. Durante um ano a jornalista Natália Garcia viajou por 12 cidades do mundo – e morou por um mês em cada uma delas – em busca de boas ideias que tenham melhorado esses centros urbanos considerados por Jan Gehl um importante exemplo de “cidades para pessoas” – para entender de perto como cada uma delas foi modificada em seu contexto, como foi esse processo de modificação, quais ideias funcionaram e quais não.
+http://www.gehlarchitects.com/
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